terça-feira, abril 03, 2012

O desejo dos sentidos...


Sem ti a luz não faz sentido
Sem ti o frio tolhe-me
Sem ti não sou eu que me habito
Sem ti o silêncio enche os vales e salta os montes

De ti guardo tudo o que me deste
Tudo o que me olhaste
O teu sorriso solar

Tudo o que me fizeste sentir
Tudo o que vivemos juntos

Hoje sei que para te amar não preciso de te ver nem preciso de te tocar
Basta sentir-te e saber que de tudo aquilo que partilhamos o mais importante é o que continuamos a sentir um pelo outro
As memórias são teimosias dos sentidos
Caprichos do ego

Estar contigo foi bom demais
Chamar-te filha foi o maior dom com que fui tocado
Olhar o verde mar nos teus olhos meus eleva-me para que te diga para sempre que te amo sem impor regras

Que este dia se escreva mais uma vez com o vermelho vivo do amor e não com o negro luto de quem se deixa vencer e desiste de lutar
Mesmo que nos doa, este foi o dia em que subimos um degrau
Em que passamos para outra dimensão que só pode ser sentida por quem verdadeiramente sabe que é possível amar mais ainda o que não se vê nem se toca
Apenas ensurdecedoramente se se sente


AMO-TE FRANCISCA!!!
Muito além do que consigo escrever...

2 comentários:

Lurdes Pereira disse...

Disseste tudo e não preciso de dizer mais nada. Mergulho no silêncio cristalino e na comunhão dos mundos.
Não existem fronteiras para o Amor. É essa a lição.
Um beijo no coração
Lurdes

Sara disse...

Ainda hoje aquelas gargalhadas me põem bem disposta! Quando sinto a tristeza invadir-me é em ti, Francisca, que eu penso. Não porque nos deixas-te cedo demais, mas sim porque me ensinas-te a rir com as coisas mais simples da vida. Serás sempre a minha preferida! Beijo