domingo, dezembro 11, 2011

Natal!




Hoje é o dia MAIOR!

Hoje é Natal para mim desde há dezoito anos que assim é e este ano ainda mais.
Há razões MAIORES que me levam a fazer deste o maior Natal de todos.
Há coisas que não sabemos explicar mas que sentimos. Essas são as coisas mais importantes que temos.
Não há nada que te possa substituir. Não há nada MAIOR que o dia em que passarias a ser MAIOR.
Nunca nada neste mundo poderá fazer-me sentir tão bem como o facto de ser o teu orgulhoso pai.
Nunca nada poderá sobrepor-se ao amor que sinto por ti. Nem sequer a falta que tenho de te abraçar em cada dia, de te desejar um bom dia, de te dar um beijo e te dizer que tenhas juízo.
Se há uma fase boa na vida de todos nós, a minha durou dez anos mas dela me recordarei nem que viva mil.
Guardo-te num local MAIOR, embrulhada por um sentimento de enorme afecto, respeito, admiração mas, sobretudo iluminada por um amor que não consigo descrever por palavras.

Sabes querida, desde o pedestal de papelão que os meus 45 anos me permitem te digo que seguramente nunca soube o que era o amor antes de ti e nunca mais chegarei tão perto dele como me sinto quando penso em ti.

A vida é o que é!
A morte decidiu levar-te mas nem que ela te esconda onde não te posso ver eu sinto-te e amo-te mais do que sabia poder amar alguém.
A morte pode levar o que de nós é dispensável mas nunca levará o que de facto somos e por isso quero que saibas que neste TEU DIA te digo que te AMO MAIS QUE NUNCA e que tudo o que quero para este Natal é que estejas comigo e que continues a amar-me como sempre o fizeste.
Não tenho sido nesta vida aquilo que tu gostavas que fosse mas esta vida não é fácil. Muito menos sem ti e garanto-te que em cada momento que caio me levanto apenas por saber que não queres que atire com a toalha ao chão.

És o meu sol, o meu calor, a minha luz, o meu farol, o sonho dos meus sonhos.
É por ti que me levanto todos os dias e que luto contra todos os desastres que acontecem nesta vida rasteirinha.
É por ti que vivo e porque sei que se te faltasse não me desiludirias.

Hoje é o teu dia MAIOR, o dia em que se cá estivesses provavelmente saltarias para cima de uma qualquer cadeira para discursar perante quem te ama para partilhar a tua felicidade.

Só quero que saibas, meu amor que hoje é o meu Natal. Que nunca nada nem ninguém poderá substituir-se ao teu desejo de bom Natal como nunca ninguém poderá esperar que deseje algo de tão bom como te desejo a ti. Quero que saibas que MAIOR ou menor te amarei para todo o sempre e muito para lá do meu último suspiro.

Deixo-te uma música porque este é um dos muitos gostos que partilhamos.
Um bom Natal para ti seja lá ele quando for, o meu é hoje!



AMO-TE MUITO

SERÁS SEMPRE A MINHA PRINCESA

quarta-feira, novembro 30, 2011

Frio


...e lentamente no frio se fez luz e das trevas o calor surgiu.

Era Dezembro e o contador estava ainda imóvel no seu trono eterno.

Surgiu então a luz.
Onze vezes mais forte.
Onze vezes mais intensa.
Onze vezes mais quente do que jamais tinha estado.
Onze vezes iluminou um pedaço bem pequeno neste mundo mas gigante no meu ser.

Desse calor me lembro onze vezes em cada momento.
Do seu toque apenas retenho o que a memória mantém eterno.
A sua luz deixou-me cego por onze vidas inteiras.


Cego!
Mas cego-me por opção.

Cego como naqueles momentos em que não queremos abrir os olhos com medo de perder o que nos resta de reflexos recebidos na retina.

O teu sol nunca terá ocaso no meu firmamento.
O teu calor estará sempre no meu sorriso.
A tua luz será o meu farol eterno.

AMO-TE!!!

Hoje mais que ontem e bem menos que amanhã.

Ilumina-me Princesa...

domingo, julho 31, 2011

Anjo meu.

Uma brisa teima em passar fresca pelo calor da noite estrelada e entra ainda esperta pela janela que mantenho aberta para o mundo lá fora.
Levanto-me para um cigarro, pouso os cotovelos no parapeito e olho.
Há gente nas ruas, alegria no ar, promessas de Verão e amores fugazes e fugidíos.
A música rasga o silêncio e dá vida a mais uma noite lá fora.
O mundo não pára mas não muda nunca...
Levanto o queixo como que a querer mudar de cenário e vejo o escuro do mar nocturno.
Ao longe as luzes dos barcos recordam-me os que do fundo do mar retiram o pão tão precioso como o metal que de um filão sai.
Que histórias lhes contarão as ondas. Que destinos verão marcados na espuma e que reflexos lhes encherão de luz a superfície das águas.
Só o peso do ar que os empurra para baixo os mantêm secos e apenas a eterna luta dos elementos lhes traça o rumo.
A água empurra-os na direcção contrária e remete-os ao seu elemento original.
Amanhã voltarão à praia onde pertencem tal como os meus olhos voam em direcção a mais alto.
A noite pede para ser vista e bebida com calma. Em leves tragos a vou saboreando e o meu cigarro ainda vai a meio quando vejo nascente a Lua.
A bela Lua subindo ao seu trono de luz. Tingindo de prata o negro do mar e enchendo de sombras os montes e vales.
Os pássaros voam ainda como se quisessem fazer da noite dia e do ano um Agosto eterno. Não sossegam e rasgam o ar com asas de algodão.
O cigarro acabou. Despeço-me do mundo real e volto à janela que me ilumina as noites.
Sento-me frente ao PC e sinto de novo a brisa teimosa que me trás uma pena que pousa quase na minha mão como que a lembrar-me que há asas que nos fazem pesar menos que o vento e brilhar mais que a Lua.
Fecho os olhos, aperto suavemente a pena e sinto que vou guardar em mim todos os devaneios que passou e sentir na face todo o vento que conheceu.

E num breve acenar de asa peso menos que o vento por um momento e sinto que voa quem quer muito e não apenas quem tem asas.

sexta-feira, julho 29, 2011

Porque te amo!

Não desistas de mim.
Amo-te desde aqui até à Lua.

:)